Vacinação em adolescentes de 12 à 17 acontece em todos os municípios do estado
Mais de 82 mil adolescentes, com e sem comorbidades, já receberam a primeira dose da vacina contra a covid-19 em Rondônia, desde o final de agosto, quando foi liberada a vacinação para esse público. A estratégia do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde, aprovada pela Comissão Intergestores Bipartite (CIB) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), tem como objetivo o avanço da imunização contra a doença na região e bloquear a disseminação da variante delta no estado.
Desde o início da pandemia, os esforços para conter o avanço da covid-19 foram concentrados em grupos prioritários e de risco, como idosos e pessoas com comorbidades.
Com as novas variantes do coronavírus cada vez mais forte, os adolescentes ficaram mais suscetíveis ao vírus, sendo essencial incluí-los nos grupos de vacinação. Para isso, o Governo do Estado, por meio da Sesau, realizou ações como ‘SOS Vacinação’ e ‘drive-thru’, com intuito de dar celeridade na aplicação da vacinas.
Yan Gustavo, de 16 anos, relatou a sua experiência após ser imunizado. “No começo não criei muita expectativa, até porque sou uma pessoa tranquila, mas quando chegou a minha vez, fiquei nervoso. Na verdade, achei que demoraria mais tempo para jovens da minha idade serem imunizados”, disse o adolescente que ainda faz um alerta. “As pessoas que ainda não se vacinaram, incentivo a irem, só assim será possível passar por essa fase”, disse.
O secretário de estado da Saúde, Fernando Máximo, frisa a importância da vacinação para evitar a disseminação da variante delta. “A nova variante é resultado de mutações do vírus da covid-19 e tem uma alta transmissibilidade. Precisamos trabalhar para que a cepa não se espalhe entre os jovens. Para isso, é necessário tomar a primeira e a segunda dose da vacina na data certa”, reforçou Máximo.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a variante delta foi identificada pela primeira vez na Índia e é considerada um vírus com alta taxa de contaminação, causando doenças mais sérias que as anteriores. Além disso ela se replica em maior quantidade e mais precocemente no organismo. Mas, com a imunização completa, o risco de contágio com a doença é menor.
O estudante Danilo Pinheiro, de 17 anos, garante que está mais aliviado após receber a primeira dose da Pfizer. “Fico mais tranquilo para voltar a estudar presencialmente pois, antes tinha um receio por causa dos meus avós. Meu medo era transmitir o vírus para eles”, disse.
A vacinação contra o vírus continua avançando no país. No Brasil quase metade da população vacinável já tomou a primeira dose. Para que os adolescentes recebam a primeira e a segunda dose da vacina, é necessário que procurem os pontos de vacinação acompanhados dos pais ou responsáveis, apresentar documento pessoal, cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) e comprovante de endereço, de forma física ou digital.
Fonte: Secom