Projeto "Luz para Educação" leva energia solar para escola na Reserva Extrativista Rio Pacaás Novos

Projeto "Luz para Educação" leva energia solar para escola na Reserva Extrativista Rio Pacaás Novos



Porto Velho, RO - O Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), inaugurou na última quinta-feira (23), o projeto “Luz para Educação”, que visa sanar uma das maiores necessidades das comunidades tradicionais da Reserva Extrativista (Resex) Rio Pacaás Novos, que é o acesso à energia. A Escola Municipal Professor João da Mata dos Santos, torna-se a primeira escola pública movida a energia solar de Rondônia.



A escola passou por uma reforma e recebeu computadores, mesas e livros

O programa beneficia a comunidade, localizada na Resex com instalação de energia solar fotovoltaica, substituindo o velho motor movido a diesel, que além de poluente tem manutenção alta devido ao consumo de combustível. Ao todo, foram instaladas 15 placas solares para atender a escola. Na reserva vivem cerca de 26 famílias distribuídas em cinco comunidades.

A parceria entre Sedam, o Centro de Estudos Rioterra e o Climate Group foi o que possibilitou a implementação do projeto.

A extensão escolar foi criada na década de 90, tendo a persistência dos moradores como pilar para a sua construção, que na época foi feita de madeira. Com apoio da comunidade local, a Sedam uniu forças com a Prefeitura Municipal de Guajará Mirim e o Instituto Federal de Educação de Rondônia (Ifro), Campus Guajará Mirim para a transformação da unidade escolar, que agora está reformada, sendo equipada com computadores, mesas e livros.



Comunidade agora tem acesso à internet

A assessora especial para Gestão de Unidades de Conservação, Daniela Machado, a reforma e inauguração do projeto supre muito mais que a falta de energia. “Essa escola é a única entre as 21 reservas do Estado. Existe muita luta por parte da comunidade e alunos, que por conta da antiga estrutura, sentiam os impactos na alimentação e educação”.

O projeto “Luz para Educação” possibilitou ainda o nascimento do projeto de restruturação do laboratório de informática da escola. Foram feitas manutenções, troca de peças e instalação de programas em oito computadores. Hoje, a comunidade tem acesso à inclusão digital.

Daniela destaca que “a grande preocupação da Sedam, e o apelo social desse projeto, é incentivar a permanência das populações tradicionais extrativistas nas resex. Isso é desenvolvimento e cuidado ambiental. Quem protege a reserva são os próprios moradores que moram lá”.

A Sedam reforça o compromisso em promover o desenvolvimento ambiental em todas as suas formas. Os dois projetos se complementam em levar a Educação de qualidade e inclusão digital para uma comunidade tradicional no meio da floresta Amazônica.
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