Porto Velho, RO - A produção do café em Rondônia já é referência no Brasil. O Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), destaca a produção desenvolvida por cafeicultores do Estado, que avançam em produtividade, tornando o Estado um dos maiores produtores de café do país.
Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), indicam que até setembro de 2021, Rondônia já produziu mais de dois milhões em sacas de café conilon beneficiado, em uma área de 63,6 mil hectares. Em um comparativo, de 1990 até 2021, o Estado tem diminuído as áreas, porém, produzido muito mais.
ANO | HECTARES | SACAS |
1990 | 148 mil | 1,7 milhões |
2021 | 63,3 mil | 2,1 milhões |
Mesmo com a redução das áreas de plantação de café, o engenheiro agrônomo da Seagri, Janderson Dalazen, explica que, “nós melhoramos a produtividade com tecnologia. Os produtores no passar dos anos, adaptaram as plantas mais produtivas e com a técnica de muda clonal, ampliaram a produção de maneira mais eficiente. O que no passado eram cerca de oito a dez sacas por hectare, hoje produzimos até 120 mil sacas por hectare”.
Seagri já disponibilizou mais de cinco milhões de mudas de café clonal para produtores
Considerado o 5° Estado que mais produz café no Brasil, Rondônia alcança a produtividade por meio dos cafeicultores. Ronaldo Bento é um destes cafeicultores. Ele explica que “a transição da muda de café seminal para o clonal foi algo fantástico. Se adaptar não foi o maior desafio, e sim conduzir para uma propriedade de qualidade. Mas no final, compensou muito”.
Ronaldo também avalia que essa transição tornou o produtor mais independente. “Foi o que levou o sustento e outros objetivos das famílias de todos os cafeicultores”.
Nos últimos anos, a Seagri já disponibilizou mais de cinco milhões de mudas de café clonal para ajudar na revitalização da cafeicultura.
DE RONDÔNIA PARA O MUNDO
De janeiro a junho de 2021, Rondônia exportou um volume de 58.400 quilos de café. Os principais destinos das exportações, foram para Colômbia, Coréia do Sul e Espanha.
Envolvendo aproximadamente 20 mil famílias em Rondônia, Janderson destaca que, “além de todo o aumento de produtividade, a cafeicultura é importante de maneira social e econômica. Ela gera renda, fixa o homem no campo e dá condição de vida para quem trabalha com ela”, finaliza.