De acordo com o Ministério Público, trata-se de uma ação em continuidade à operação deflagrada no ano passado, que investigou organização orquestrada pelos agentes públicos, responsável por concessão ilegal de regalias a presos, transferências entre unidades prisionais, trabalhos externos e outras irregularidades.
Foram oferecidas três denúncias e, conforme apurado, há indícios de que servidores públicos recebiam vantagem pessoalmente e através da empresa de um apenado, que também contava com apoio de sua esposa. Apura-se também desvio na execução, na medida em que há elementos da realização de churrascos e festas no interior da unidade prisional, permitindo inclusive a utilização de aparelho celular.
Na decisão, foi autorizada a remessa dos documentos necessários para que a Sejus instaure processo administrativo disciplinar para apuração da conduta dos servidores.
Fonte: Rondoniagora