Na semana passada outras cinco pessoas envolvidas no crime já haviam sido capturadas
Porto Velho, RO - Milionário suspeito de mandar incendiar helicópteros do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) foi preso, nesta quarta-feira, em sua mansão em Goiânia (GO), por agentes da Polícia Federal.
Aparecido Naves Junior, de 35 anos, teria sido o mentor intelectual do ataque, que destruiu uma aeronave do orgão de fiscalização e deixou outra avariada. O crime ocorreu no dia 24 de janeiro, em Manaus (AM). Com isso, sobe para seis o número de pessoas envolvidas no episódio já detidas.
Os prejuízos com a perda do helicóptero foram estimados em cerca de R$10 milhões. De acordo com a redação do jornal, três outros suspeitos reconheceram o homem como autor intelectual do crime. O empresário preso é apontado por envolvimento com atividades de garimpo ilegal em Roraima.
A investigação indica que o incêndio dos helicópteros teria sido justamente para frear ações de fiscalização e repressão ao garimpo ilegal em Roraima ocorridas ao longo de 2021. As aeronaves foram usadas nessa atividade.
A prisão do suspeito ocorreu no âmbito da Operação Acauã. Na semana passada, a PF já havia prendido o motorista suspeito de ter levado e retirado os executores da cena do crime; dois suspeitos de incendiar as aeronaves; e dois suspeitos de fazer a ponte com o executores e realizar o pagamento deles.
Entenda o caso
A Polícia Federal do Amazonas (PF-AM) recebeu a denúncia de um incêndio em um helicóptero do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Câmeras de segurança gravaram dois suspeitos pulando o muro do Aeroclube do Amazonas, em Manaus, e ateando fogo em duas aeronaves na madrugada do último dia 24/01. Desde então, a PF já suspeitava que o incêndio era criminoso.
A suspeita já era de que o incêndio fosse uma retaliação a ações do Ibama contra garimpos da região, mas as autoridades não gaviam confirmado oficialmente. Diversas operações têm sido realizadas para combater a mineração ilegal na Amazônia. Foi assim no caso da extração ilegal de ouro no Rio Madeira, em que mais de 400 balsas de garimpo se enfileiraram, formando uma espécie de cidade flutuante sobre as águas, com cerca de três mil pessoas.
A Polícia Militar do Amazonas (PM-AM), o Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBM-AM), a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) e o Departamento de Polícia Técnico- Científica (DPTC-AM) se dirigiram ao local e realizaram as ocorrências iniciais. Já o Ibama informou que uma equipe foi ao aeroclube e, em seguida, acionou a PF.
“O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informa que, assim que tomou conhecimento do fato, na manhã desta segunda-feira (24), enviou uma equipe ao local para verificar a situação, onde foi constatado a tentativa de incêndio em duas aeronaves, acionando imediatamente a Polícia Federal”, diz a nota.
Procurada pelo GLOBO, a PM-AM informou que não iria se manifestar e que os esclarecimentos estariam a cargo da PC-AM. A corporação, por sua vez, repassou a responsabilidade para a PF.
Fonte: O Globo
Porto Velho, RO - Milionário suspeito de mandar incendiar helicópteros do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) foi preso, nesta quarta-feira, em sua mansão em Goiânia (GO), por agentes da Polícia Federal.
Aparecido Naves Junior, de 35 anos, teria sido o mentor intelectual do ataque, que destruiu uma aeronave do orgão de fiscalização e deixou outra avariada. O crime ocorreu no dia 24 de janeiro, em Manaus (AM). Com isso, sobe para seis o número de pessoas envolvidas no episódio já detidas.
Os prejuízos com a perda do helicóptero foram estimados em cerca de R$10 milhões. De acordo com a redação do jornal, três outros suspeitos reconheceram o homem como autor intelectual do crime. O empresário preso é apontado por envolvimento com atividades de garimpo ilegal em Roraima.
A investigação indica que o incêndio dos helicópteros teria sido justamente para frear ações de fiscalização e repressão ao garimpo ilegal em Roraima ocorridas ao longo de 2021. As aeronaves foram usadas nessa atividade.
A prisão do suspeito ocorreu no âmbito da Operação Acauã. Na semana passada, a PF já havia prendido o motorista suspeito de ter levado e retirado os executores da cena do crime; dois suspeitos de incendiar as aeronaves; e dois suspeitos de fazer a ponte com o executores e realizar o pagamento deles.
Entenda o caso
A Polícia Federal do Amazonas (PF-AM) recebeu a denúncia de um incêndio em um helicóptero do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Câmeras de segurança gravaram dois suspeitos pulando o muro do Aeroclube do Amazonas, em Manaus, e ateando fogo em duas aeronaves na madrugada do último dia 24/01. Desde então, a PF já suspeitava que o incêndio era criminoso.
A suspeita já era de que o incêndio fosse uma retaliação a ações do Ibama contra garimpos da região, mas as autoridades não gaviam confirmado oficialmente. Diversas operações têm sido realizadas para combater a mineração ilegal na Amazônia. Foi assim no caso da extração ilegal de ouro no Rio Madeira, em que mais de 400 balsas de garimpo se enfileiraram, formando uma espécie de cidade flutuante sobre as águas, com cerca de três mil pessoas.
A Polícia Militar do Amazonas (PM-AM), o Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBM-AM), a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) e o Departamento de Polícia Técnico- Científica (DPTC-AM) se dirigiram ao local e realizaram as ocorrências iniciais. Já o Ibama informou que uma equipe foi ao aeroclube e, em seguida, acionou a PF.
“O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informa que, assim que tomou conhecimento do fato, na manhã desta segunda-feira (24), enviou uma equipe ao local para verificar a situação, onde foi constatado a tentativa de incêndio em duas aeronaves, acionando imediatamente a Polícia Federal”, diz a nota.
Procurada pelo GLOBO, a PM-AM informou que não iria se manifestar e que os esclarecimentos estariam a cargo da PC-AM. A corporação, por sua vez, repassou a responsabilidade para a PF.
Fonte: O Globo