Time venceu por 3 a 1 no Maracanã com gols de Gabigol, Isla e Arrascaeta
Porto Velho, RO - A primeira vitória do Flamengo no Campeonato Brasileiro deu sinais de que Paulo Sousa enfim conseguiu atingir um maior equilíbrio entre seu sistema de jogo e a parte técnica dos jogadores contra um adversário de peso.
Em uma proposta de ataque mais vertical, as peças escolhidas para o duelo contra o São Paulo deram respostas acima do esperado, e propriciaram um domínio das ações ofensivas sem descuidos na defesa.
Os pontos-chaves para alcançar tal objetivo passam pela atuação coletiva mais automatizada sim, entretanto, dentro da nova formação, algumas apostas se consolidam e outras velhas soluções se reapresentam.
1 - Saída de bola
A linha de três na saída de bola formada por David Luiz e dois jogadores que não são zagueiros, o volante Arão e o lateral Filipe Luís, contribuiu e muito para uma saída de bola refinada na busca por um jogo mais vertical.
O trio foi responsável por liderar em passes certos e construir desde a defesa o jogo do Flamenog. Sobretudo Filipe. Volantes e pontas puderam receber bolas em condições de fazer uma transição ao ataque em velocidade, sobretudo João Gomes e Lázaro.
2 - Jovens em alta
A juventude da dupla Gomes e Lázaro também foi fator determinante para um ajuste defensivo que era cobrado nas últimas partidas. Lázaro teve maior poder de recomposição que Bruno Henrique, e ficou confortável para subir ao ataque e criar pelo lado esquerdo, como no passe para Gabigol.
2 - Jovens em alta
A juventude da dupla Gomes e Lázaro também foi fator determinante para um ajuste defensivo que era cobrado nas últimas partidas. Lázaro teve maior poder de recomposição que Bruno Henrique, e ficou confortável para subir ao ataque e criar pelo lado esquerdo, como no passe para Gabigol.
Por sua vez, Gomes aliou alto número de desarmes a passes verticais essenciais para as finalizações e gols do Flamengo, como no gol de Isla. Assim como Thiago Maia, canhoto, o destro Gomes atuou em lado oposto ao que está acostumado. Ambos acionaram o ataque com o pé bom jogando por dentro e buscando os passes em profundidade.
3 - Maestro uruguaio
A dupla da base possibilitou um jogo mais solto de Arrascaeta pela esquerda. O uruguaio foi o jogador de ataque que mais ficou com a bola e mais finalizou. Mas também contribuiu para a marcação alta do time, com roubadas de bola.
4- Artilheiro volta a marcar
Gabigol já vinha demonstrando toda sua importância para o esquema de Paulo Sousa com um jogo de infiltração e movimentação sem a bola. No clássico contra o São Paulo, foi decisivo e marcou outra vez no Maracanã.
5 - Velha novidade na direita
A volta de Isla como opção no segundo tempo para a função de ala pela direita deu resultado. Quando o chileno parecia fora dos planos, lembrou ao técnico Paulo Sousa que pode ser útil. Jogou como joga na seleção, apareceu no ataque e fez gol em movimento "facão", na diagonal. Com Matheuzinho lesionado, Isla pode ter a esperada sequência na disputa com Rodinei, que foi vaiado no Maracanã.
Fonte: O GLOBO