Embate na TV Globo começa às 21h30 e é considerado determinante pelas duas campanhas; candidatos traçaram estratégias distintas
Depois do embate televisivo, restará a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) fazer eventos para “cumprir tabela” no sábado (29/10) e esperar pela decisão dos 156 milhões de eleitoras e eleitores brasileiros no domingo (30/10).
Os presidenciáveis protagonizaram, até aqui, disputa acirrada, na qual Lula até chegou a abrir vantagem nas pesquisas de intenção de voto em alguns momentos, mas viu o candidato à reeleição reduzir a diferença na reta final, deixando o pleito em aberto.
Na quinta (27/10), saíram dois levantamentos. A Atlas/Intel mostrou Lula com 53,2% dos votos válidos contra 46,8% de Bolsonaro. No Datafolha, o petista marcou 53% dos votos válidos, e o atual mandatário somou 47%.
Por estar em desvantagem nas sondagens, o presidente Jair Bolsonaro sabe que precisa partir para cima do adversário nos estúdios da Globo, no Rio de Janeiro. Beneficiado pelo sorteio prévio, que lhe deu a chance de abrir o debate, o candidato à reeleição pretende, segundo fontes de sua campanha, vai voltar a fustigar Lula com acusações no campo da corrupção. O titular do Palácio do Planalto também deve aproveitar seu tempo para reforçar promessas econômicas, como o reajuste do salário mínimo acima da inflação.
A economia popular chega à reta final da disputa como tema central do debate político. O assunto agrada a campanha petista, que sofreu quando temas religiosos e morais estiveram mais em evidência. O destaque para o salário mínimo, porém, ironicamente nasceu do governo Bolsonaro, cujo Ministério da Economia, liderado por Paulo Guedes, deixou se tornarem públicos planos como o divórcio entre os reajustes no salário mínimo e as aposentadorias da inflação oficial do ano anterior.
Lula criticou Bolsonaro ao longo da campanha pela falta de alta do mínimo acima da inflação e prometendo que, se vencer, retomará a política de valorização salarial. A repercussão ruim dos estudos de Guedes obrigou Bolsonaro a começar a falar muito de salários, prometendo reajustes reais para o mínimo e para os servidores públicos federais.
Fonte: Metropoles
Porto Velho, RO - Uma das campanhas políticas mais disputadas da história do Brasil terá o último momento decisivo para os dois candidatos à Presidência da República na noite desta sexta-feira (28/10), a partir das 21h30, no debate promovido pela Rede Globo.
Depois do embate televisivo, restará a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) fazer eventos para “cumprir tabela” no sábado (29/10) e esperar pela decisão dos 156 milhões de eleitoras e eleitores brasileiros no domingo (30/10).
Os presidenciáveis protagonizaram, até aqui, disputa acirrada, na qual Lula até chegou a abrir vantagem nas pesquisas de intenção de voto em alguns momentos, mas viu o candidato à reeleição reduzir a diferença na reta final, deixando o pleito em aberto.
Na quinta (27/10), saíram dois levantamentos. A Atlas/Intel mostrou Lula com 53,2% dos votos válidos contra 46,8% de Bolsonaro. No Datafolha, o petista marcou 53% dos votos válidos, e o atual mandatário somou 47%.
Por estar em desvantagem nas sondagens, o presidente Jair Bolsonaro sabe que precisa partir para cima do adversário nos estúdios da Globo, no Rio de Janeiro. Beneficiado pelo sorteio prévio, que lhe deu a chance de abrir o debate, o candidato à reeleição pretende, segundo fontes de sua campanha, vai voltar a fustigar Lula com acusações no campo da corrupção. O titular do Palácio do Planalto também deve aproveitar seu tempo para reforçar promessas econômicas, como o reajuste do salário mínimo acima da inflação.
A economia popular chega à reta final da disputa como tema central do debate político. O assunto agrada a campanha petista, que sofreu quando temas religiosos e morais estiveram mais em evidência. O destaque para o salário mínimo, porém, ironicamente nasceu do governo Bolsonaro, cujo Ministério da Economia, liderado por Paulo Guedes, deixou se tornarem públicos planos como o divórcio entre os reajustes no salário mínimo e as aposentadorias da inflação oficial do ano anterior.
Lula criticou Bolsonaro ao longo da campanha pela falta de alta do mínimo acima da inflação e prometendo que, se vencer, retomará a política de valorização salarial. A repercussão ruim dos estudos de Guedes obrigou Bolsonaro a começar a falar muito de salários, prometendo reajustes reais para o mínimo e para os servidores públicos federais.
Fonte: Metropoles