Coreia do Sul teria encontrado partes de míssil perto de sua costa
Porto Velho, RO - A Coreia do Norte disse nesta segunda-feira (7) que seus recentes lançamentos de mísseis foram ataques simulados contra a Coreia do Sul e Estados Unidos conforme os dois países realizam "perigoso exercício de guerra". A Coreia do Sul afirmou ter recuperado partes de um míssil norte-coreano perto de sua costa.Na semana passada, a Coreia do Norte testou vários mísseis, incluindo centenas de projéteis de artilharia no mar e um possível míssil balístico intercontinental (ICBM) com falha, enquanto a Coreia do Sul e os Estados Unidos realizavam exercícios aéreos de seis dias que terminaram no sábado.
Os militares norte-coreanos disseram que os exercícios "Vigilant Storm" foram uma "provocação aberta, destinada a aumentar intencionalmente a tensão", e "um exercício de guerra perigoso, de natureza altamente agressiva".
O Exército da Coreia do Norte afirmou que promoveu atividades simulando ataques a bases aéreas e aeronaves, bem como a uma grande cidade sul-coreana, para "esmagar a persistente histeria de guerra dos inimigos".
A série de lançamentos de mísseis incluiu o maior número já registrado em um único dia, e ocorre em meio a um ano recorde de testes de mísseis pela Coreia do Norte, que tem armas nucleares.
Autoridades sul-coreanas e norte-americanas também disseram que Pyongyang fez preparativos técnicos para testar um dispositivo nuclear, a primeira vez desde 2017.
Diplomatas de alto escalão dos Estados Unidos, do Japão e da Coreia do Sul conversaram por telefone nesse domingo e condenaram os testes recentes, incluindo o lançamento "imprudente" de um míssil que pousou na costa da Coreia do Sul na semana passada, de acordo com comunicado do Departamento de Estado norte-americano.
Uma autoridade do Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul disse que um navio sul-coreano recuperou destroços, que podem ser parte de míssil balístico de curto alcance norte-coreano (SRBM). Foi a primeira vez que um míssil balístico norte-coreano caiu perto das águas sul-coreanas.
Fonte: Agência Brasil