Porto Velho, RO - Simon Gurney, de 26 anos, se dedicou a aprender a língua portuguesa por seis anos para realizar o sonho de conhecer o Brasil. Em Rondônia, se encantou principalmente pelas comidas típicas.
A história, a culinária e a receptividade das pessoas de Rondônia fizeram com que Simon Gurney, um australiano de 26 anos, se encantasse pelo estado. Tudo começou pelo desejo de conhecer as capitais do Brasil viajando de ônibus e, quando chegou em Porto Velho, bombou nas redes sociais mostrando a cidade por um olhar diferente.Simon na Casa de Cultura Ivan Marrocos, em Porto Velho — Foto: Arquivo pessoal
"Eu comecei a morar em uma casa com muitos brasileiros. Nessa casa tinham sete brasileiros e eles estavam sempre fazendo festa, churrasco… Aí eu pensei 'nossa, que animação, eu adorei, quero ser amigo deles', aí fui me enturmando com eles e queria aprender a língua deles", disse.
Esse foi o início de seis anos de dedicação para aprender a língua portuguesa sozinho, usando uma dinâmica de sorteio de papeizinhos para decorar novas palavras.
Simon desembarcou em São Paulo dois meses atrás após adiar seu sonho devido a pandemia de Covid-19 e as fronteiras fechadas. Desde então, conheceu o Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e agora Rondônia.
A primeira surpresa foi as Três Caixas d’Água, patrimônio histórico da capital rondoniense, que encontro quando conheceu o Mercado Cultural, no centro da cidade, e a Casa de Cultura Ivan Marrocos.
A história, a culinária e a receptividade das pessoas de Rondônia fizeram com que Simon Gurney, um australiano de 26 anos, se encantasse pelo estado. Tudo começou pelo desejo de conhecer as capitais do Brasil viajando de ônibus e, quando chegou em Porto Velho, bombou nas redes sociais mostrando a cidade por um olhar diferente.Simon na Casa de Cultura Ivan Marrocos, em Porto Velho — Foto: Arquivo pessoal
"Eu comecei a morar em uma casa com muitos brasileiros. Nessa casa tinham sete brasileiros e eles estavam sempre fazendo festa, churrasco… Aí eu pensei 'nossa, que animação, eu adorei, quero ser amigo deles', aí fui me enturmando com eles e queria aprender a língua deles", disse.
Esse foi o início de seis anos de dedicação para aprender a língua portuguesa sozinho, usando uma dinâmica de sorteio de papeizinhos para decorar novas palavras.
Simon desembarcou em São Paulo dois meses atrás após adiar seu sonho devido a pandemia de Covid-19 e as fronteiras fechadas. Desde então, conheceu o Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e agora Rondônia.
Solo porto-velhense
Quando chegou à capital rondoniense, conheceu a sua primeira "guia turística". Ao chamar um motorista no aplicativo, conheceu Thais Moreira, que foi deixar Simon no seu local de hospedagem e, de imediato, viraram amigos.
"Eu quase cancelei a corrida dele", disse Thais, que explicou que ficou mais de cinco minutos o procurando no lugar errado até entender que ele estava na rodoviária.
Simon e Thais em passeio pela cidade de Porto Velho — Foto: Arquivo pessoal
"Gravei uns vídeos bem impressionado mesmo, bem surpreendido e eu achei um máximo, achei incrível. Perguntei para meus seguidores e a galera me explicou que abastecia a cidade por um tempo, então eu achei muito legal essa história", disse.
Apaixonado pela história e com vontade de explorar a cultura e a culinária local, conheceu amigos que estão apresentando a cidade pela perspectiva de moradores da capital. Por isso, tem experimentado as comidas típicas da região e a tradicional cachaça de jambu.
"Eu comi o tambaqui, a cabeça do tambaqui também. Nossa, muito bom. A cabeça em si foi a parte que eu mais adorei, muito saboroso, quase gorduroso, muito bom. Todas as comidas aqui são incríveis, a melhor parte", contou empolgado.
Além das comidas e da história local, o que chamou atenção de Simon foram as pessoas que ele descreve como "enérgicas e receptivas" e também o ritmo musical "noiadance", que ganhou até um vídeo nas suas redes sociais.
Desde que chegou em terras rondonienses, Simon ganhou mais de 15 mil seguidores.
'Desculpa, mãe'
Sobre os próximos passos, Simon diz que é muito difícil saber o que fazer, pois todo estado tem uma nova cultura que ele se apaixona. Os planos para depois de Rondônia é continuar na região Norte.
O australiano ainda explicou que antes de vir a Porto Velho pretendia ficar na cidade por 7 dias, mas agora existe a possibilidade de estender um pouco mais a estadia.
"Eu to só agradecendo a Deus cada dia e vou levando um dia de cada vez", contou.
Além das comidas e da história local, o que chamou atenção de Simon foram as pessoas que ele descreve como "enérgicas e receptivas" e também o ritmo musical "noiadance", que ganhou até um vídeo nas suas redes sociais.
Desde que chegou em terras rondonienses, Simon ganhou mais de 15 mil seguidores.
'Desculpa, mãe'
Sobre os próximos passos, Simon diz que é muito difícil saber o que fazer, pois todo estado tem uma nova cultura que ele se apaixona. Os planos para depois de Rondônia é continuar na região Norte.
O australiano ainda explicou que antes de vir a Porto Velho pretendia ficar na cidade por 7 dias, mas agora existe a possibilidade de estender um pouco mais a estadia.
"Eu to só agradecendo a Deus cada dia e vou levando um dia de cada vez", contou.
Ao ser perguntado sobre voltar para a Austrália, em tom de brincadeira, falou: "Desculpa, mãe! Não que ela fale português, mas nem precisa falar português para saber o quão feliz eu estou aqui".
Fonte: G1 RO