Thiago Gabriel Levino Amaral, militar suspeito de matar outro PM em Porto Velho — Foto: Reprodução |
Após decisão judicial, o corregedor da Polícia Militar (PM), foi compelido a apresentar o PM identificado como Thiago Gabriel Levino Amaral no Departamento de Flagrante em Porto Velho na madrugada de quinta-feira (19). O policial é suspeito de matar, com tiros na cabeça, Elder Neves de Oliveira. O suspeito estava preso na Corregedoria da Polícia Militar.
De acordo com a decisão judicial, caso a Corregedoria da PM não acatasse a ordem, a pena cairia no crime de desobediência e deveria arcar com multa diária de R$ 5 mil.
PM e MP-RO
Em nota publicada na manhã da quarta-feira (18), a Polícia Militar (PM) havia lamentado a morte de Elder e informado que os detalhes do crime contra o policial estavam sendo apurados pela Corregedoria-Geral.
Na tarde de quarta, o Ministério Público de Rondônia (MP-RO), determinou, em ofício à Corregedoria-Geral, que os envolvidos não estavam em serviço quando o crime aconteceu e por isso, o suspeito deveria ser preso pela Polícia Civil.
O g1 tenta localizar a defesa do suspeito.
Corregedoria intimada
Diante da decisão, foi determinado ao corregedor da PM, que no prazo de 1h após a intimação, Thiago Gabriel fosse apresentado na delegacia da Polícia Civil, junto com as testemunhas e todos os materiais apreendidos como arma de fogo, cápsulas, roupas com resquícios de sangue e celular.
Diante disso, o juiz decidiu que pelo crime ter acontecido fora do horário e do ambiente de trabalho dos militares envolvidos - vítima e suspeito - as investigações seguem pela Polícia Civil.
De acordo com testemunhas, os dois policiais estavam ingerindo bebida alcoólica em um bar, na avenida Pinheiro Machado, minutos antes do crime.
Em determinado momento, as testemunhas ouviram dois tiros de arma de fogo e, após isso, os populares viram Elder Neves dirigindo a caminhonete.
Machucado, Elder, que estava ao volante, ficou inconsciente, mas ainda com o pé no acelerador, o que fez com que a roda ficasse em movimento, até o pneu estourar.
Fonte: G1, RO