De janeiro a dezembro de 2022, 128 ocorrências envolvendo animais peçonhentos foram registradas na capital
Porto Velho, RO - O famoso ‘inverno amazônico’ é marcado por chuvas intensas durante os meses de dezembro a maio, período em que aumentam os riscos de acidentes envolvendo animais peçonhentos, já que durante essa época os animais procuram lugares secos para se abrigar.
Roberto Nakaoka, coordenador do Programa de Acidentes com Animais Peçonhentos da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), explica que em áreas mais alagadas, próximas a rios e córregos, as chances de haver incidentes são maiores. Por isso, algumas recomendações podem ser adotadas pela população para ajudar a diminuir os riscos.
“Sabemos que a presença de animais peçonhentos neste período é inevitável, mas sempre orientamos que a população realize limpezas ao redor de casa e evite acumular entulhos e lixos, que acabam sendo um ambiente propício para ratos, baratas e outros insetos que costumam ser predados por animais peçonhentos como escorpiões e cobras”.
De janeiro a dezembro de 2022, 128 ocorrências envolvendo animais peçonhentos foram registradas em Porto Velho, 80% delas concentradas na zona rural. O médico veterinário ressalta que é importante utilizar equipamentos de proteção individual (EPIs) como caneleiras e luvas em visitas às zonas rurais e em limpezas de quintais, terrenos, jardins, etc.
Roberto Nakaoka, coordenador do Programa de Acidentes com Animais Peçonhentos da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), explica que em áreas mais alagadas, próximas a rios e córregos, as chances de haver incidentes são maiores. Por isso, algumas recomendações podem ser adotadas pela população para ajudar a diminuir os riscos.
“Sabemos que a presença de animais peçonhentos neste período é inevitável, mas sempre orientamos que a população realize limpezas ao redor de casa e evite acumular entulhos e lixos, que acabam sendo um ambiente propício para ratos, baratas e outros insetos que costumam ser predados por animais peçonhentos como escorpiões e cobras”.
De janeiro a dezembro de 2022, 128 ocorrências envolvendo animais peçonhentos foram registradas em Porto Velho, 80% delas concentradas na zona rural. O médico veterinário ressalta que é importante utilizar equipamentos de proteção individual (EPIs) como caneleiras e luvas em visitas às zonas rurais e em limpezas de quintais, terrenos, jardins, etc.
Em áreas mais alagadas as chances de haver incidentes são maiores
“Em 2022, em 83,34% dos ataques por serpentes, as partes do corpo atingidas foram perna, pé e dedos dos pés, informação que indica que o uso de botas de cano alto evitaria grande parte dos acidentes".
Das ocorrências registradas na capital e nos distritos, 96 foram causadas por serpentes. O gênero bothrops, conhecido popularmente como ‘jararaca’, foi responsável por 95 dos acidentes. Já o gênero lachesis, conhecido como ‘surucucu pico de jaca’, causou um ataque. Nakaoka orienta ainda o que deve ser feito caso a população encontre um animal peçonhento em casa.
“Se forem aranhas e escorpiões, os animais podem ser retirados com o auxílio de uma vassoura ou qualquer outro instrumento que mantenha a pessoa longe do animal, para evitar risco de lesão. Caso sejam serpentes, o recomendado é que a Polícia Ambiental seja acionada, pois possui profissionais capacitados para manejar esses animais”.
ATAQUES DE SERPENTES
Em casos de picadas por serpentes, é necessário se dirigir ao Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron), referência em ocorrências com animais peçonhentos, para realizar o tratamento correto e especializado. Também é importante seguir algumas recomendações:
- Lavar o local com água e sabão;
- Não utilizar medicação no local da picada;
- Tentar, se possível, registrar uma foto do animal ou levá-lo ao hospital;
- Não fazer torniquetes;
- Não sugar o local ou cortá-lo;
- Não ingerir bebidas alcoólicas.
Texto: Taís Botelho
Foto: Leandro Morais/ SMC
Fonte: Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)
Das ocorrências registradas na capital e nos distritos, 96 foram causadas por serpentes. O gênero bothrops, conhecido popularmente como ‘jararaca’, foi responsável por 95 dos acidentes. Já o gênero lachesis, conhecido como ‘surucucu pico de jaca’, causou um ataque. Nakaoka orienta ainda o que deve ser feito caso a população encontre um animal peçonhento em casa.
“Se forem aranhas e escorpiões, os animais podem ser retirados com o auxílio de uma vassoura ou qualquer outro instrumento que mantenha a pessoa longe do animal, para evitar risco de lesão. Caso sejam serpentes, o recomendado é que a Polícia Ambiental seja acionada, pois possui profissionais capacitados para manejar esses animais”.
ATAQUES DE SERPENTES
Em casos de picadas por serpentes, é necessário se dirigir ao Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron), referência em ocorrências com animais peçonhentos, para realizar o tratamento correto e especializado. Também é importante seguir algumas recomendações:
- Lavar o local com água e sabão;
- Não utilizar medicação no local da picada;
- Tentar, se possível, registrar uma foto do animal ou levá-lo ao hospital;
- Não fazer torniquetes;
- Não sugar o local ou cortá-lo;
- Não ingerir bebidas alcoólicas.
Texto: Taís Botelho
Foto: Leandro Morais/ SMC
Fonte: Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)