Bomba de combustível abastece carro em posto — Foto: Marcelo Brandt/G1
Entre 18 e 25 de fevereiro, o valor médio da gasolina subiu de R$ 5,20 para 5,32 nos postos. O valor médio é calculado com base no preço cobrado dos consumidores tanto na capital Porto Velho quanto nos municípios do interior de Rondônia.
O aumento do combustível nas bombas ocorreu antes mesmo do governo federal anunciar a volta dos impostos federais que incidem sobre a gasolina e o etanol.
Na contramão da gasolina, o etanol e o diesel registraram queda no preço médio durante a última semana de fevereiro (veja no gráfico).Entre 18 e 25 de fevereiro, o preço do etanol caiu de R$ 6,85 para R$ 6,79, em média. Isso equivale a uma queda de 0,87% por litro para o motorista, se mantendo abaixo dos R$ 7 pela segunda semana seguida.
Já o etanol reduziu de R$ 4,53 para R$ 4,52 na quarta semana de fevereiro.
Entenda a reoneração
A cobrança de PIS/Cofins e Cide sobre combustíveis estava suspensa desde março do ano passado. A suspensão deveria ter durado somente até o fim de 2022.
Preço gasolina Rondônia
Dados correspondentes desde 15 de outubro
25/02/23
● Etanol: 4,52
● Etanol: 4,52
Fonte: ANP
Já o etanol reduziu de R$ 4,53 para R$ 4,52 na quarta semana de fevereiro.
Entenda a reoneração
A cobrança de PIS/Cofins e Cide sobre combustíveis estava suspensa desde março do ano passado. A suspensão deveria ter durado somente até o fim de 2022.
A decisão, tomada na segunda-feira (28), foi pela volta da cobrança dos impostos, mas numa fórmula em que fosse mantida a arrecadação esperada, de R$ 28,9 bilhões, sem prejudicar tanto o consumidor.
Segundo o governo federal, a reoneração por litro será de:
- R$ 0,47 para a gasolina
- R$ 0,02 para o etanol
Esse imposto terá duração de quatro meses. Depois, caberá ao Congresso decidir se o tributo vai continuar ou deixar de existir.
A fórmula, contudo, só foi detalhada nesta terça pelo governo, mais de 24 horas depois do anúncio do retorno da cobrança dos impostos.
Política de preços
Vale lembrar que o valor final dos preços dos combustíveis nas bombas depende não só dos valores cobrados nas refinarias, mas também de impostos e das margens de lucro de distribuidores e revendedores. Os postos têm liberdade para estabelecer os preços cobrados; assim, a queda do preço cobrado pela Petrobras pode demorar – ou nem chegar – às bombas.
Fonte: G1, RO