Agevisa intensifica ações sobre saúde ocular nas escolas da rede pública de ensino

Agevisa intensifica ações sobre saúde ocular nas escolas da rede pública de ensino

 
No decorrer do ano serão realizadas ações nos 52 municípios, além de comunidades rurais, indígenas e quilombolas

Porto Velho, RO -  O Governo do Estado de Rondônia, por meio da Agência Estadual de Vigilância em Saúde – Agevisa, está intensificando a vigilância dos indicadores do Programa de Saúde na Escola – PSE, nas escolas da rede pública de ensino, juntamente às equipes de Estratégia de Saúde da Família – ESF. A implementação das ações sobre os riscos do tracoma deve ocorrer principalmente, em escolares na faixa etária dos cinco aos 14 anos, vez que a doença, comumente confundida com a conjuntivite, pode levar à cegueira. O tracoma é uma doença inflamatória ocular, causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, que ocorre especialmente em áreas de maior concentração de vulnerabilidade social.

O governador de Rondônia, Marcos Rocha destaca que, por meio do Programa de Saúde na Escola, a Agevisa tem desenvolvido atividades de promoção, prevenção e busca ativa de casos de tracoma para iniciar o tratamento imediato nas escolas dos municípios do Estado, além de realizar palestras educativas acerca da doença e saúde ocular. As palestras trazem uma abordagem sobre sintomas, como se dá a transmissão e, especialmente sobre os cuidados para a prevenção.

O titular da Agência, Gilvander Gregório de Lima aprovou o plano de trabalho da Coordenação Estadual do Tracoma de visita aos municípios para detecção, tratamento e prevenção de novos casos. No decorrer do ano serão realizadas ações nos 52 municípios, além de comunidades rurais, indígenas e quilombolas.

A gerente técnica de Vigilância Epidemiológica, médica Arlete Baldez observou que, “a concentração de crianças nas escolas, por exemplo, nas aulas de educação física, cria um ambiente propício à disseminação da bactéria. O tratamento é fácil, porém se não for tratado, com o tempo pode prejudicar a visão e até mesmo levar à cegueira”, explicou.

Segundo a coordenadora estadual do Tracoma, Margarida Capelette, os sintomas são olhos vermelhos, irritados, lacrimejantes e com secreção, coceira com sensação de areia nos olhos e intolerância à luz, por isso se confunde muito com a conjuntivite comum. A transmissão de uma pessoa para a outra ocorre por meio do compartilhamento de objetos contaminados, tais como lápis, borracha, caneta, toalhas e roupas de cama.

A prevenção, segundo Margarida Capelette, é basicamente os cuidados com a higiene pessoal. “Lavar as mãos e o rosto várias vezes ao dia, procurar não coçar os olhos, dormir sozinho na cama e quando isso não for possível, deitar com a cabeça para lados diferentes e não compartilhar toalhas e lenços. Em muitos casos pode até não ter sintomas, contudo, quem convive com uma pessoa contaminada, também precisa passar por exame em uma unidade de saúde”, explicou a coordenadora.

Fonte: Portal Do Governo do Estado de Rondônia
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