Ação foi ajuizada pelo MPF de Rondônia — Foto: Diêgo Holanda/G1
Apesar da desapropriação já estar em fase de execução, o órgão afirma que em 2016 a Polícia Federal instaurou um inquérito para investigar uma organização criminosa especializada em grilagem de terras da União e em fraude de desapropriações para receber grandes indenizações.
Foi apurado na época que o grupo contava com a participação de um perito judicial responsável por estimar muito acima do devido o valor dos imóveis desapropriados.
Os procuradores da República autores da ação entendem que a desapropriação da fazenda é inconstitucional por ter se baseado em um laudo com "vícios insanáveis", e o órgão destaca ainda que a sentença violou o princípio da justa indenização.
Na ação, o MPF requer ainda que:
- fiquem suspensos até o julgamento final o pagamento dos precatórios, requisições de pequeno valor e Títulos de Dívidas Agrárias pendentes de liquidação;
- e que a Justiça determine nova perícia para constatar o valor justo da indenização da desapropriação.
Fonte: G1, RO