Polícia Militar de Cacol acusada de agir com abuso de autoridade em sessão da câmara municipal de Cacoal

Polícia Militar de Cacol acusada de agir com abuso de autoridade em sessão da câmara municipal de Cacoal


Porto Velho, RO - Uma situação inusitada aconteceu nesta segunda, 04/09, na CâmaraMunicipal de Cacoal. A PM, na pessoa do oficial Cap PM Pasoline, foi induzida a erro por
servidor efetivo da Câmara.

O militar interferiu no trabalho legislativo, na sessão que estava suspensa, colocando na
cabine de sonoplastia um servidor que havia sido exonerado pelo presidente Valdomiro
Corá (MDB). O Capitão diz que cumpria ordens, mas o Comandante do 4°BPM, Coronel
Vian, disse que não ordenou nenhuma ação, a não ser manter a ordem no local.

Cacoal está, aparentemente, se tornando terra sem lei, porque até a Polícia Militar se
mostrou subserviente ao grupo do prefeito, ao ponto de ajudar a passar por cima de
determinações judiciais. Parece até que a Justiça não tem poder de mando em Cacoal.

De acordo com dr. Paulo Henrique, o Poder Judiciário de Cacoal já havia determinado que
o vereador Magnison Mota (PSC) se abstivesse de praticar quaisquer atos como se fosse
presidente da Câmara de Vereadores, devido à decisão do ministro do STF, André
Mendonça, de restabelecer a formação da Mesa Diretora para o biênio2023/2024. O
ministro determinou imediato cumprimento da decisão.

“O vereador Magnison desafiou o Judiciário, dizendo que prefere pagar a multa de R$ 8 mil
estabelecida pela Justiça de Cacoal do que entregar a Mesa Diretora ao Vereador Corá.
Deixou claro que vai realizar sessão e que é ele o presidente da Câmara. Magnison faz
parte do grupo da base aliada do prefeito Adailton Fúria (PSD), que conta com mais 06
vereadores e apoio declarado dos membros do órgão jurídico da Casa de Leis” frisou
vereador Dr. Paulo Henrique.

Assessoria de Imprensa do vereador Dr Paulo Henrique
Cacoal, 04 de setembro de 2023
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