Poto Velho, RO - Na manhã desta terça-feira (15), representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de Rondônia (Sindsef-RO) marcaram presença no ato em defesa da saúde pública, realizado em frente ao Hospital e Pronto Socorro João Paulo II, em Porto Velho. A mobilização, que reuniu profissionais da saúde e entidades sindicais, foi organizada em protesto contra a possível terceirização dos serviços médicos, de enfermagem e técnicos hospitalares nas unidades de saúde do estado.
Participaram do ato os diretores do Sindsef-RO, Francisco Torres, José Geltrudes e Iracema Sena, que manifestaram apoio irrestrito aos trabalhadores. Durante o protesto, o diretor Francisco Torres discursou reafirmando o posicionamento do sindicato contra o sucateamento dos serviços públicos.
“Estamos juntos contra o sucateamento dos serviços públicos, seja municipal, estadual ou federal. Não vamos aceitar, em momento algum, a forma como o Governo Estadual está impondo essas mudanças, sem consultar a sociedade e os trabalhadores sobre o que realmente é necessário”, declarou Torres, sob aplausos dos presentes.
O movimento teve como foco principal a denúncia da articulação, por parte do Governo do Estado, para a terceirização dos serviços em unidades essenciais como o Hospital João Paulo II, a Unidade de Assistência Médica Intensiva (AMI) e o Hospital de Retaguarda de Rondônia (HRRO). Segundo os servidores, a medida pode comprometer a qualidade do atendimento e precarizar ainda mais as condições de trabalho dos profissionais da saúde.
Mesmo cumprindo agenda em outros municípios, o presidente do Sindsef-RO, Almir José Silva, manifestou apoio à mobilização. “O Sindsef está ao lado dos servidores e continuará acompanhando e apoiando o movimento até que essa medida seja barrada. Defender o SUS é defender a saúde pública e o respeito aos servidores que garantem esse serviço à população”, afirmou Almir.
O Sindsef reforça seu compromisso histórico com a defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), da valorização dos servidores públicos e da garantia de um serviço de qualidade à população. Para a entidade, a terceirização representa um risco à saúde pública, à dignidade dos trabalhadores e ao acesso universal aos serviços de saúde.
A mobilização segue como alerta à população e ao poder público sobre os perigos de decisões que possam enfraquecer a estrutura do SUS e comprometer o atendimento à população. O sindicato garante que continuará vigilante e atuante na luta pelos direitos dos servidores e pela manutenção de um serviço público forte e eficiente.